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As restaurações são os objetos estranhos mais ingeridos durante procedimentos odontológicos

Aspiração e ingestão acidental de objetos estranhos podem ocorrer durante procedimentos odontológicos. (Foto: Kzenon/Shutterstock)

qui. 8 setembro 2016

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XIAN, China: Aspiração e ingestão de objetos estranhos, como materiais odontológicos ou ferramentas utilizadas durante o tratamento, podem ocorrer durante quase todos os procedimentos, incluindo tratamento de canal, implante, extração e exames de rotina. Uma análise de mais de 600 relatos de caso e revisão mostrou atualmente que próteses, coroas e limas endodônticas são os objetos mais aspirados e ingeridos.

A análise mostrou que a ingestão aconteceu mais do que a aspiração, ocorrendo primeiramente durante os tratamentos de prótese, canal e restauração, extrações e cirurgia, e com menos frequência em tratamentos ortodônticos. A aspiração ocorreu mais durante o procedimento de implante. Houve também um número pequeno de relato de ingestão durante procedimentos de higiene, tratamento periodontal e exames.

Das 568 revisões incluídas no estudo, 28 por cento reportaram incidentes de ingestão de próteses e coroas, e 5 por cento de incidentes de aspiração das mesmas. O segundo lugar de objetos estranhos mais ingeridos foi para brocas (20 por cento), seguido das limas endodônticas (9 por cento).

Aspiração e ingestão ocorreram com mais frequência em pacientes com idade de 60–79 e 10–19 anos, respectivamente. Houve mais casos envolvendo mais pacientes do sexo masculino que feminino.

Os resultados sugerem que casos de aspiração requerem tratamento imediato, pois a maioria necessita de endoscopia ou mesmo cirurgia. Entretanto, em casos de ingestão, o paciente foi observado até o objeto estranho ser excretado.

Os pesquisadores concluíram que a aspiração ou ingestão de objetos estranhos, incluindo instrumentos, materiais e mesmo dentes, é relativamente incomum durante procedimentos odontológicos. Entretanto, está reportado ser a causa mais comum de objetos estranhos aspirados no pulmão. Por isso, os casos devem ser documentados cuidadosamente para fornecer informação adequada para tratamento e prevenção futuros. Entretanto, os pesquisadores descobriram que um número de relatórios estavam incompletos, mesmo alguns compilados por profissionais experientes da odontologia, sem relato de onde o procedimento foi efetuado, posição do dente, possíveis causas e outras importantes variações.

O estudo, intitulado “Thorough documentation of the accidental aspiration and ingestion of foreign objects during dental procedure is necessary: Review and analysis of 617 cases”, foi publicado on-line em 22 de julho na revista Head and Face Medicine. Foi conduzido na Univeridade Fourth Military Medical na cidade de Xian na China.

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