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PERTH, Austrália: Um estudo, publicado por pesquisadores da Universidade do Oeste da Australia (University of Western Australia), sugere que os métodos atuais para determinar a acessibilidade a tratamento odontológico em várias partes do país podem não refletir com exatidão a real distribuição dos serviços odontológicos em várias partes do país. Eles concluíram que a proporção de clínica por paciente em áreas rurais remotas difere significativamente das principais cidades.
Na Austrália, a proporção de clínicos por paciente é amplamente aceita como a mensuração da força de trabalho odontológico e acesso a serviço de saúde odontológica. No presente estudo os pesquisadores mapearam consultórios odontológicos em Western Australia e em New South Wales, os dois maiores estados, em termos de população e área para calcular o número de clínicas em proporção a população em cada subúrbio.
Este método demonstrou que, no geral, a proporção de clínica por paciente para cada subúrbio varia enormemente, de 1 para 52 em áreas remotas à 1 para 20 nas maiores cidades. Os resultados demonstram uma significante má distribuição de clinicas nas áreas rurais e remotas da Austrália, que tem mais necessidade de serviços médicos e maior dificuldade para acessar tais serviços, disseram os pesquisadores.
Além disso, eles concluíram que a proporção de clinicas por paciente é uma ferramenta vital para mensurar a força de trabalho odontológico em populações muito mal distribuídas, como na Austrália.
De acordo com os pesquisadores quase 90 por cento dos australianos vivem em grandes cidades próximas ao litoral do continente, enquanto os outros 10 por cento estão espalhados no resto do país com menos de 2,5 por cento vivendo em áreas remotas ou muito remotas.
O estudo, intitulado “Proporção de dentistas por população e clínicas por população: Em um ambiente de escassez com brutal má distribuição em que as comunidade rurais e remotas deveriam focar sua atenção?” (Dentist-to-population and practice-to-population ratios: In a shortage environment with gross mal-distribution what should rural and remote communities focus their attention on?), foi publicado na edição de Outubro/Dezembro de 2013 na revista Rural and Remote Health.
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