MONTREAL, Canadá: À medida que o mundo cada vez mais se conforma com o imenso impacto produzido no meio ambiente pelas sociedades capitalistas industriais, a indústria odontológica também foi forçada a considerar seus próprios efeitos ecológicos. Enquanto alguns desses esforços se concentraram na eliminação gradual de materiais prejudiciais ao meio ambiente, como o amálgama, novos estudos da Universidade McGill, no Canadá, defendem uma abordagem abrangente. A instituição está se posicionando na vanguarda da odontologia sustentável, com o objetivo de reformular como o atendimento odontológico pode reduzir seu impacto ambiental.
Liderada pelo Dr. Christophe Bedos, professor associado da Faculdade de Medicina Dentária e Ciências da Saúde Oral da McGill, a iniciativa busca calcular e minimizar todas as emissões de carbono associadas à prática odontológica — desde a fabricação de luvas de látex até o deslocamento dos pacientes. “Quero desencadear uma reflexão global”, disse o Dr. Bedos em um comunicado à imprensa da universidade. “Precisamos envolver a comunidade odontológica mais ampla para definir metas tangíveis que impulsionem mudanças reais e sustentáveis.”
Reconhecendo que até mesmo visitas rotineiras ao dentista contribuem para as emissões de carbono, a equipe do Dr. Bedos examinou vários aspectos do atendimento odontológico para identificar os maiores poluidores. Surpreendentemente, o transporte surgiu como um fator importante, com as viagens dos pacientes de ida e volta para a clínica respondendo por quase um terço das emissões. "Tudo o que fazemos leva a emissões", enfatizou o Dr. Bedos. "Imagine que você removeu um dente; por que não fazer um acompanhamento pelo Zoom em vez de voltar para a clínica?", ele perguntou.
Junto com essa experiência do paciente reinventada, o projeto examina o uso de eletricidade, consumo de água, plásticos de uso único e outros fatores que têm impacto no meio ambiente. Com a assistência da Synergie Santé Environnement, uma organização sem fins lucrativos sediada em Quebec, e financiamento do Fundo de Projetos de Sustentabilidade da McGill, a equipe pretende desenvolver uma avaliação abrangente de carbono para informar futuras recomendações de políticas para o corpo docente. Mudanças potenciais podem incluir consultas virtuais, melhor fornecimento de materiais e redução de resíduos plásticos.
O Dr. Bedos compartilhou insights da iniciativa em uma masterclass em 25 de outubro, defendendo mudanças sistêmicas na forma como a odontologia aborda os desafios climáticos. A ideia de tornar a odontologia mais sustentável surgiu há três anos, após perceber a necessidade urgente de ação climática. Ele considerou a falta de pesquisa na área e começou a se perguntar como poderia vincular seu trabalho sobre desigualdades sociais na odontologia com a crise climática.
Além de sua função na McGill, o Dr. Bedos codirige a Network for Oral and Bone Health Research, sediada em Quebec, onde priorizou a descarbonização em cuidados odontológicos. Seu objetivo se estende além das clínicas da McGill para incentivar mudanças de políticas que apoiem a sustentabilidade na indústria odontológica em geral.
“Precisamos que governos e indústrias se manifestem”, instou o Dr. Bedos, observando o compromisso do Canadá com emissões líquidas zero até 2050. Ele explicou: “Não se trata apenas de soluções imediatas; precisamos pensar sobre que tipo de mundo queremos deixar para trás.”
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