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Protocolo de dessensibilização apoia crianças com autismo

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA cerca de uma a cada 68 crianças possui autismo nos EUA. (Foto: Africa Studio/Shutterstock)
Dental Tribune International

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qui. 10 agosto 2017

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SEATTLE, EUA: Um estudo conduzido pela Universidade de Washington sugeriu que programas de dessensibilização, incluindo consultas repetidas, poderiam ajudar muitas crianças com transtorno do espectro autista (TEA) a receber os cuidados bucais necessários. Os pesquisadores avaliaram a eficácia de um protocolo de dessensibilização dental para crianças com TEA e determinaram características associadas a exames bem-sucedidos.

O autor líder do estudo e professor associado clínico do Departamento de Odontopediatria na universidade, Dr. Travis Nelson, explicou que crianças com autismo são mais propensas a não receberem tratamento odontológico do que seus colegas com desenvolvimento típico. Em muitos casos isso deve-se a limitações de comportamento. Entretanto, os pesquisadores descobriram que, dada a oportunidade de praticar habilidades relativas ao dente dentro tempo que eles precisam, a maioria dos pacientes com autismo no estudo foi capaz de sentar para serem examinados com um espelho bucal.

No geral, 168 crianças com TEA que participaram em um programa universitário de dessensibilização dental foram incluídas no estudo, e os autores fizeram uma revisão retrospectiva dos dados clínicos comportamentais e questionários pré-consultados. Mais de 77 por cento das crianças foram capazes de fazer um exame entre uma ou duas consultas com protocolos de dessensibilização, e 88 por cento em cinco consultas, de acordo com o estudo.

A dessensibilização foi efetiva ao conseguir um exame limiar mínimo enquanto as crianças estavam sentadas na cadeira de dentista. As crianças com características mais amenas de TEA foram as que mais tiveram sucesso em fazer os exames dentários.

“Os protocolos que usamos são muito simples e poderiam ser implementados em todos os lugares para ajudar as crianças com autimo a ter acesso aos serviços odontológicos”, disse Nelson.

O estudo, intitulado “Predicting successful dental examinations for children with autism spectrum disorder in the context of a dental desensitization program”, foi publicado na edição de julho da revista Journal of the American Dental Association.

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