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Projeto Saúde Coletiva reúne instituições para debater recursos e investimentos em saúde pública

Mesa de debate sobre Saúde Coletiva (Foto: Márcia Costa)

sex. 31 janeiro 2020

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SÃO PAULO/SP: O direito à saúde pública, estabelecido pela Constituição, é base fundamental para o debate do Projeto Saúde Coletiva. Há quase 20 anos as políticas públicas que impactam a saúde bucal da população ganham espaço no CIOSP, onde se discute os projetos governamentais, essenciais para ampliar e garantir assistência odontológica à população. Ontem (dia 30) ocorreram debates importantes sobre a situação da Odontologia no Sistema único de Saúde.

SÃO PAULO/SP: O direito à saúde pública, estabelecido pela Constituição, é base fundamental para o debate do Projeto Saúde Coletiva. Há quase 20 anos as políticas públicas que impactam a saúde bucal da população ganham espaço no CIOSP, onde se discute os projetos governamentais, essenciais para ampliar e garantir assistência odontológica à população. Ontem (dia 30) ocorreram debates importantes sobre a situação da Odontologia no Sistema único de Saúde.

A primeira mesa, intitulada “O sistema único de saúde: as eleições e a saúde bucal nos municípios”, discutiu a 16ª Conferência Nacional de Saúde e os desdobramentos para a saúde bucal, as propostas de mudanças no SUS e os possíveis efeitos na saúde bucal, as eleições municipais e os compromissos dos candidatos. A ideia foi refletir sobre como expandir a promoção da saúde, a prevenção de doenças bucais e assegurar a assistência odontológica nos municípios.

O evento convidou para o debate representantes da Coordenação Nacional de Saúde Bucal e Coordenadoria Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, da Coordenação Estadual de Saúde Bucal de São Paulo, do Conselho Municipal de Saúde, Conselho Nacional de Saúde, da Comissão Intersetorial de Saúde Bucal, da Federação Interestadual dos Odontologistas, da Abrasbuco e da Comissão de Políticas Públicas de Saúde do Conselho Federal de Odontologia.

“Nossa proposta foi o processo do debate, discutir como os programas dos candidatos têm compromisso com saúde bucal. E, no atual contexto do País, pensar que alternativas temos para ampliação de prevenção e tratamento de saúde bucal, para assegurar assistência odontológica nos municípios, ou seja, pensar como o SUS se concretiza nos municípios”, explica Paulo Manfredini, professor da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores do evento.

Paulo Frazão, também professor da Universidade de São Paulo e um dos integrantes da coordenação do Projeto Saúde Coletiva, falou o porquê da mesa “Ameaças e desafios para a atenção à saúde bucal no Sistema Único de Saúde”, a qual integrou. “Estamos na 19ª edição do projeto e estamos discutindo o tema ameaças e desafios... Por que ameaças? Porque estamos atravessando um período de mudanças no sistema de saúde pública, com forte implicação de contenção de gastos e racionalização do serviço, um quadro onde o serviço odontológico pode ser reduzido ou até ser interrompido, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro e em Porto Alegre”. Logo, espaços de debate como o propiciado pelo Ciosp são muito importantes, explica.

O Projeto Saúde Coletiva tem na coordenação geral Paulo Capel Narvai (FSP/USP), Paulo Frazão (FSP/USP), Celso Zilbovícius (USP), Marco Antonio Manfredini (CROSP), Luiz Felipe Scabar (FO-Unip e CT de Saúde Coletiva do CROSP) e Helenice Biancalana (APCD).

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