LUXEMBURGO: Ter uma elevada proporção de dentistas em atividade não eliminou as disparidades nos cuidados orais nos países da UE. Novos dados do Eurostat mostram que 4,6% das pessoas com 16 anos ou mais tinham uma necessidade não satisfeita de cuidados dentários em 2024. O nível de necessidades não satisfeitas de cuidados variou amplamente entre os países da UE, atingindo 27,1% na Grécia e apenas 0,4% em Malta. Em quase todos os Estados-membros, as pessoas em risco de pobreza* têm muito mais probabilidade de relatar necessidades odontológicas não satisfeitas, o que reforça as persistentes desigualdades em saúde oral.
De acordo com os dados, em grande parte da Europa, a percentagem de cidadãos que relatam dificuldades no acesso a tratamento dentário aproxima-se da média da UE. Em Itália, Portugal, Hungria e Polónia, entre 5% e 8% das pessoas relataram necessidades não satisfeitas de tratamento dentário. Níveis semelhantes foram registados em França, Bélgica, Áustria e Eslováquia, onde a cobertura é geralmente ampla, mas as desigualdades persistem.
Na Finlândia, Suécia, Irlanda e Dinamarca, os números também se alinharam à média europeia. Embora esses sistemas de saúde sejam considerados sólidos, comunidades rurais e grupos de baixa renda continuam enfrentando barreiras ao acesso ao atendimento. Espanha, Estônia, Lituânia e Chipre relataram níveis comparáveis de necessidades não atendidas, amplamente influenciados pelos custos do tratamento e pelos tempos de espera.
Em toda a UE, os motivos mais comuns para a denúncia de necessidades não atendidas de tratamento odontológico foram despesas (2,7%), longas listas de espera (0,5%), medo (0,3%) e falta de tempo (também 0,3%). Em 23 dos 27 Estados-membros, as despesas foram o motivo mais comum para a renúncia a cuidados; na Espanha e na Itália, pelo menos três quartos das pessoas com necessidades não atendidas citaram o custo como o motivo.
Os dados revelam ainda desigualdades em saúde bucal ao comparar cidadãos em risco de pobreza com aqueles que não estão. Entre aqueles em risco de pobreza, 13,6% relataram não ter acesso a tratamento devido ao custo, à distância ou às listas de espera, em comparação com 5,1% entre aqueles que não estão em risco. Esse padrão foi observado em todos os países da UE. As maiores disparidades foram registradas na Romênia (43,5% vs. 12,6%) e na Grécia (52,8% vs. 22,7%), e houve diferenças notáveis também na Letônia e em Portugal. Em contraste, Alemanha, Malta e Polônia apresentaram as menores disparidades relacionadas à renda.
Em 2024, o nível de necessidades não atendidas de exames ou tratamentos dentários na UE foi maior do que o de necessidades não atendidas de exames ou tratamentos médicos, que se situou em 3,8%.
Nota editorial:
* “Em risco de pobreza” refere-se a pessoas que vivem em domicílios cuja renda disponível, após ajuste para o número e a idade dos membros do domicílio, é inferior a 60% da mediana nacional.
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