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Material fotoativo acelera o endurecimento das restaurações

Moléculas iniciais foram criadas e intensamente testadas num laboratório de química sintética. (Foto cortesia da Universidade de Tecnologia de Viena)

qui. 22 maio 2014

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VIENA, Áustria: Em colaboração com a fabricante de produtos odontológicos Ivoclar Vivadent, pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Viena desenvolveram uma nova geração de materiais fotoativos baseada no elemento germânio. Testes iniciais mostraram que a utilização do novo material reduz consideravelmente a duração do processo de endurecimento das restaurações.

Na odontologia moderna, as restaurações de compósitos são feitas em alternativas à amálgama. A maioria dos compósitos contém resinas orgânicas fotoativas que endurecem quando expostas à luz num determinado comprimento de onda. “Entretanto, se uma restauração não é endurecida de uma só vez, o processo terá de ser refeito muitas vezes. Se a deterioração for grande, isso poderá ser desconfortável ao paciente”, explicou o Dr. Robert Liska, do Instituto de Química Sintética Aplicada da universidade.

O novo compósito desenvolvido é baseado em moléculas de germânio. Ele contém 0.04% do material. De acordo com os pesquisadores, a molécula se divide em duas partes quando exposta à luz azul, criando radicais que iniciam uma reação em cadeia: os compostos moleculares da restauração juntam-se aos polímeros e o material solidifica.

Testes feitos pela Ivoclar Vivadent e investigações de mecanismos conduzidas na universidade mostraram que a penetração profunda poderia aumentar de 2 mm para 4 mm com o novo composto, reduzindo significativamente a duração do processo.

As duas partes do projeto anunciaram que estão planejando estender suas pesquisas coletivas nos materiais odontológicos.

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