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Cientistas desenvolvem nova geração de implantes dentais

Imagem esquerda: micrografia eletrônica de uma célula osteoplástica se expandindo no implante através dos poros. Foto da direita: Alireza Yaghoubi (esquerda) e um colega de pesquisa (direita) examinando o implante dental. (Imagem/Fotografia: cortesia de Malaya)
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qua. 7 janeiro 2015

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KUALA LUMPUR, Malásia: A proporção mundial de pessoas acima dos 60 anos de idade está aumentando mais que a de qualquer outra faixa etária. Para dar melhor tratamento às condições relacionadas a idade, pesquisadores da Malásia desenvolveram um novo implante biomédico com propriedades especiais da superfície que demonstraram acelerar a cicatrização óssea. Eles acreditam que suas descobertas podem abrir caminho para produtos médicos mais personalizados, que vão de encontro às necessidades dos pacientes.

Em dois estudos, cientistas do Departamento de Odontologia Restaurativa da Universidade da Malásia testaram a eficiência de diferentes propriedades de superfície. No primeiro estudo eles demonstraram que uma camada de revestimento bioativo, baseado em silicatos de magnésio, não exibia microfissuras induzidas por exposição termal durante a sinterização, o que contrasta com as biocerâmicas de fosfato de cálcio disponíveis comercialmente, que desenvolvem microfissuras durante a preparação e laminação sob pressão.

No segundo estudo eles reportaram um método de fabricação de implantes de titânio com propriedades especiais de sua topografia. Em particular, eles desenvolveram um procedimento de sinterização com micro-ondas através do qual pó de titânio puro pode ser densificado em implantes com porosidade graduada em um único procedimento. De acordo com o estudo certas graduações de superfície praticamente dobraram a probabilidade da viabilidade das células em seus estágios iniciais e, por isso, esperasse que melhorem a taxa de cura.

Alireza Yaghoubi, autor correspondente de ambos os estudos, sugeriu que a fabricação de implantes dentais com propriedades de superfície distintas pode ajudar a desenvolver produtos personalizados no future. “As pessoas são diferentes e a nova tendência da biotecnologia é fazer medicina personalizada que atendas a essas diferenças. Em relação aos implantes dentais, nós temos o desafio da variação da densidade óssea em pacientes com osteoporose ou mesmo em indivíduos saudáveis. Encontrar formas de integrar implantes com tecido ósseo pode ser um grande desafio. Além disso, existem problemas como a performance de longo prazo desses implantes”, ele explicou.

Atualmente os pesquisadores planejam os testes clínicos para essa nova geração de implantes dentais, para então disponibiliza-los no mercado.

O primeiro estudo, intitulado “Deposição eletroforética de silicatos de magnésio em implantes de titânio: Migração de íons e interfaces de silicato” (Electrophoretic deposition of magnesium silicates on titanium implants: Ion migration and silicide interfaces), foi publicado em na edição de Julho do jornal Applied Surface Science. O segundo estudo, intitulado “Fabricação de implantes de titânio com controle de topografia da superfície assistida por micro-ondas para rápida cicatrização óssea” (Microwave-assisted fabrication of titanium implants with controlled surface topography for rapid bone healing), foi publicado na edição de agosto da revista Applied Materials and Interfaces.

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