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A bactéria bucal da mãe pode prever a probabilidade de cáries no início infância

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimam que a cárie é a doença crônica mais comum em crianças com idade de 6 a 11 anos e adolescentes de 12 a 19. (Foto: schankz/Shutterstock)

ter. 25 março 2014

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SÃO FRANCISCO, EUA: Uma nova pesquisa dos EUA sugeriu que o alto nível da bactéria cariogênica na boca materna pode ser um indicativo de cáries na infância dos filhos. O estudo recentemente publicado mostrou que a bactéria da saliva materna está associada às infecções bucais das crianças e também prevê o aumento da ocorrência de cáries na infância.

No estudo, os pesquisadores da Universidade da Califórnia coletaram amostras de bactéria dos dentes e saliva com intervalo de três a seis meses de mães de baixa renda com origem hispânica e seus filhos desde o ventre até 36 meses pós-parto para calcular a incidência de cáries na criança. No total, o estudo incluiu 243 pares de mãe e filho.

Durante o estudo, os pesquisadores descobriram que os níveis na saliva de Streptococci mutans e lactobacilos foram maiores entre as mães com crianças afetadas por cáries comparados com crianças sem cáries. No geral, eles observaram que a incidência de cáries dobrava em crianças cujas mães possuíam níveis elevados das bactérias.

De acordo com a Associação Dentária Americana, a bactéria cariogênica e, em particular, a Streptococci mutans são transmitidas assim que os primeiros dentes nascem. Deste modo, a associação recomenda que os pais, incluindo as grávidas, consultem um dentista para a diminuição dos níveis da mutans na mãe para diminuir o risco da criança desenvolver cáries no início da infância.

O estudo, intitulado “Os Níveis de Bactéria Bucal Materna Prevê o Desenvolvimento de Cáries no Início da Infância” (Maternal Oral Bacterial Levels Predict Early Childhood Caries Development), foi publicado on-line em dezembro de 2013, na revista Journal of Dental Research, antes da versão impressa.

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