NÁPOLES, Itália: Até hoje, os pesquisadores não foram capazes de escanear e analisar o famoso mundo de gesso de pessoas e animais de Pompeia que morreram nas erupções vulcânicas do Monte Vesúvio em AD 79. Agora, com a ajuda de um escâner de 16 camadas, uma equipe interdisciplinar foi capaz de criar reconstruções digitais 3-D dos esqueletos e arcadas dentárias das vítimas do vulcão pela primeira vez.
Dois mil anos após Pompeia ter sido sepultada sob as cinzas do Monte Vesúvio, o sítio arqueológico ainda tem mantido muitos dos seus segredos. O gesso que foi usado no início do século 19 para preencher os espaços vazios que os corpos haviam deixado na rocha endurecida é tão denso que o atual padrão tecnológico de imagens não pode distinguir entre a espessa fundição exterior e as peças interiores do esqueleto.
Com o uso de um tomógrafo computadorizado especial multi-camadas, que é capaz de fazer tudo isso, os especialistas foram capazes de lançar nova luz sobre a vida e a morte da antiga civilização. Dentre outras coisas, os testes científicos, que também incluíram imagens a laser e amostra de DNA, revelaram que os habitantes da cidade tinham os dentes quase perfeitos.
"Descobrimos a ausência de cáries nos dentes. Isso é muito interessante e não nos surpreende, pois todos nós sabemos sobre a saudável dieta mediterrânea e isso tem sido realmente demonstrado no início das análises", disse Massimo Osanna, superintendente do sítio arqueológico.
De acordo com os especialistas, a falta de açúcar na dieta Pompeiana e os altos níveis de flúor na água e no ar perto do vulcão são responsáveis pelo perfeito estado dos seus dentes. Em adição a uma excelente saúde bucal, os pesquisadores descobriram que a maioria das vítimas ainda tinha todos os dentes. No entanto, o escaneamento mostrou que os dentes estavam desgastados, porque eles foram usados para cortar, disse a ortodontista Dr. Elisa Vanacore.
Além disso, a tomografia computadorizada revelou que a maior parte das vítimas morreu da queda de pedras ou colapso das infraestruturas e não de asfixia, como se acreditava anteriormente. Osanna explicou: "A partir da análise efetuada sobre os ossos encontramos um monte de crânios quebrados. Isso nos diz que muitos morreram sob desmoronamento de telhados de pedra pomes. A pedra pomes é muito leve, mas quando ela se acumula, até dois metros de espessura, ela pode gerar um colapso do teto e foi essa a forma como muitas pessoas foram mortas".
O projeto interdisciplinar de pesquisa que começou em abril reuniu arqueólogos, restauradores, radiologistas, antropólogos e muitos outros. Segundo Osanna, muito mais resultados vão surgir a partir das análises sobre a maioria dos conhecidos 86 gessos de Pompeia: "Isso vai revelar muito sobre as vítimas: a idade, o sexo, o que comiam, que doenças tiveram e qual a classe da sociedade que eles pertenciam. Este será um grande passo adiante no nosso conhecimento da antiguidade".
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