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Entrevista: “O programa concentra em três dias o melhor que se faz em Portugal e no mundo”

Dr. Pedro Trancoso, presidente da Comissão Organizadora do XXV Congresso OMD. (Foto cortesia OMD)

qui. 10 novembro 2016

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PORTO, Portugal: A Exponor recebe mais uma edição do Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD). O jornal OMD today falou de antemão com o presidente da comissão organizadora, Dr. Pedro Trancoso, sobre as novidades organizadas para o evento deste ano.

OMD today: Neste ano o Congresso da OMD celebra 25 edições. Depois do ano passado a meta ter sido elevada com a realização do evento no MEO Arena, o que está a ser preparado para a edição deste ano na Exponor?
Dr. Pedro Trancoso: Realmente, a meta é elevada e tem vindo a ser elevada de edição para edição. Este ano, além de um programa científico de excelência e de uma Expo-Dentária maior que nas edições anteriores, estamos a preparar uma exposição que celebra as 25 edições do congresso e um jantar, aberto a todos os conferencistas mediante inscrição prévia, que antecederá a festa oficial do XXV Congresso da OMD. O jantar e a festa decorrerão na Alfândega do Porto. Pela primeira vez vamos juntar congressistas, órgãos sociais da OMD, expositores e conferencistas num evento que pretende celebrar a vitalidade da medicina dentária nacional.

A retrospetiva de edições anteriores, com vídeos partilhados no Facebook, faz parte da estratégia para a edição deste ano?
Sim, dado o simbolismo do congresso deste ano optamos por realizar vídeos com o testemunho de cada um dos ex-presidentes das comissões organizadoras dos congressos anteriores e com dirigentes da APMD - instituição que antecedeu a OMD - e que conhecem profundamente a história do congresso. Os vídeos estão a ser publicados nas redes sociais e contam, na primeira pessoa, a história de cada congresso da OMD. Por um lado ficamos com um registo histórico que permite a uns recordar os primórdios do congresso e, por outro, proporcionamos à maior parte dos colegas, dada a média de idades da área, o acesso a uma história que provavelmente desconhecem.

O que significa assumir o cargo de presidente da Comissão Organizadora?
Significa uma imensa responsabilidade. O congresso exige que todas as suas vertentes se revistam de um enorme sucesso quer para congressistas, expositores, conferencistas e convidados. Se virmos a dimensão que o Congresso da OMD atingiu é fácil perceber que é necessário um trabalho intenso não só por parte do presidente da Comissão Organizadora, mas essencialmente por todos os colegas que a integram, assim como pelos membros da Comissão Científica, do Conselho Diretivo e colaboradores da OMD, que despendem do seu precioso tempo para que todos os anos o congresso tenha o sucesso que todos reconhecem.

Como vai tentar deixar a sua marca na edição deste ano?
Tentando que esta edição seja maior que as anteriores, mas que, além disso, fique na memória de todos. Espero que, no final dos três dias do congresso, os colegas regressem às suas casas com a sensação de que esses dias foram muito proveitosos do ponto de vista da sua formação profissional, que tiveram a oportunidade de estar em contacto com as novidades da indústria e que ficaram com uma noção do que tem sido o percurso evolutivo do congresso. Do ponto de vista social, a realização do jantar associado à festa, na sexta-feira, vai permitir juntar colegas que ao longo do ano poucas vezes se encontram, conhecer novos colegas, estar em contacto com os conferencistas e com os órgãos sociais da OMD de uma forma informal.

Em termos de programa científico, quais as especialidades que vão estar em maior destaque?
O congresso da OMD foi e será sempre um congresso generalista. Claro que existem sempre áreas do conhecimento que parecem ter mais destaque, como a implantologia ou a estética, mas se olharmos para o programa com atenção podemos ver que este cobre a quase totalidade das áreas da medicina dentária. Penso que esta visão, que as várias comissões científicas do congresso têm tido ao longo dos anos, é a mais adequada ao panorama da prática da medicina dentária em Portugal e que tem sido, em parte, a chave do sucesso deste evento.

Vão continuar apostando em cursos hands-on ou haverão outras novidades?
Os cursos hands-on têm conseguido captar a atenção dos médicos dentistas e, como tal, são uma aposta ganha. Este ano vamos manter o formato, mas temos estado a trabalhar no sentido de que esta oferta seja maior que nas edições anteriores.

Quantos conferencistas, nacionais e estrangeiros, vão estar presentes? Destaca a presença de algum conferencista em especial?
O programa científico apresenta um nível elevadíssimo. Estarão presentes 47 conferencistas nacionais e 17 conferencistas estrangeiros. É injusto destacar este ou aquele nome, pois irei sempre cometer injustiças para com os restantes, mas destacam-se conferencistas como Waldemar Polido, Federico Ferraris, Paulo Kano, Nigel Pitts, Walter Devoto, Mitsuhiro Tsukiboshi, Domingo Martín, entre outros. Posso com toda a certeza afirmar que, mais uma vez, se conseguiu um programa que concentra em três dias o melhor que se faz em Portugal e no Mundo.

Está previsto um reforço do número de lugares dos auditórios? Visto que o ano passado havia pessoas de pé em algumas salas?
Nunca se vai conseguir ter uma sala que permita acolher todos os congressistas se um número significativo destes optar por assistir a uma determinada sessão. De qualquer modo, e dado que o número de congressistas tem aumentado todos os anos, pareceu-nos sensato aumentar a capacidade das salas. Assim, o auditório principal terá uma capacidade instalada de 1400 lugares e teremos um segundo auditório com a capacidade de 1000 lugares, isto além de mais dois auditórios com capacidade para 600 e 300 lugares. Contaremos, ainda, com três salas com capacidade para cerca de 100 pessoas cada, dedicadas às comunicações científicas, temas socioprofissionais e cursos hands-on.

Sobre o jantar do congresso, há alguma novidade este ano?
O jantar do congresso será, por si mesmo, uma novidade, uma vez que até aqui nunca esteve aberto à participação dos congressistas. Conseguimos, este ano, conjugar esforços para que num único espaço se realize um jantar, onde esperamos contar com a participação de cerca de 1500 pessoas, e a já tradicional festa do congresso. Gostava de realçar que a inscrição no jantar é obrigatória e implica o pagamento de um valor simbólico de 20€, valor este que se manterá até ao dia 20 de outubro, se fizer simultaneamente a inscrição no congresso. Como o ritmo de inscrições no congresso, com a opção de participação no jantar, está a crescer a bom ritmo, seria prudente que os colegas se inscrevessem o quanto antes sob pena de não termos capacidade para todos os interessados.

Ainda é a Expo-Dentária que atrai visitantes ao congresso da OMD ou é definitivamente a excelência do programa científico?
Não tenho muitas dúvidas que o principal motivo do elevado número de inscrições no congresso é a excelência do programa científico. Isto faz com que em três dias se concentrem, num único espaço, um número não alcançado em nenhum outro evento nacional de médicos dentistas, estudantes e outros profissionais de saúde. É uma oportunidade única para a indústria estabelecer um contacto próximo com o seu público-alvo, daí que se verifique que, de ano para ano, exista uma vontade expressa da indústria em estar presente na Expo-Dentária. Claro que a participação dos expositores tem permitido ao congresso não só manter, mas aumentar a qualidade do evento. É esta conjugação de fatores que faz do congresso da OMD o maior evento de medicina dentária da Península Ibérica. 

Está prevista alguma novidade na Expo-Dentária, para atrair ainda mais visitantes a este espaço? Algo como uma black Friday a nível de equipamentos, por exemplo?
A grande novidade é mesmo o aumento da área de exposição em 1900m2 em relação à edição de 2014 que se realizou na Exponor. O que corresponde a 401 espaços de exposição, quando em 2014 eram 345. Também privilegiamos a relação auditórios/Expo-Dentária, com a circulação dos congressistas a ser feita quase exclusivamente através da Expo-Dentária. Esta alteração beneficia os expositores, uma vez que proporciona um contacto ainda mais frequente com todos os visitantes, e os próprios congressistas, uma vez que conseguimos reduzir as distâncias entre os vários pontos num espaço tão grande como o do congresso. Todas as ações comerciais são da inteira responsabilidade dos expositores, por isso não cabe à Comissão Organizadora estabelecer eventos como o mencionado. 

Qual a mensagem que gostaria de deixar aos médicos dentistas que nunca foram a um Congresso da OMD ou que estão a pensar ir pela primeira vez?
Gostava de aproveitar a oportunidade para convidar todos os médicos dentistas, estudantes de medicina dentária e outros profissionais a estarem presentes, em novembro, na Exponor. Todos os que já participaram sabem que podem esperar um congresso que supera expectativas todos os anos. Os que nunca participaram terão a oportunidade de investir na sua formação contínua, com um painel de conferencistas de renome nacional e internacional, de usufruir de um contacto próximo com as novidades técnicas e tecnológicas disponibilizadas pela indústria, e de uma excelente oportunidade para travar conhecimento com colegas e criar redes para além da componente social que é sempre um sucesso.

Obrigado pela entrevista.

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