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Célula-tronco da polpa dentária transformada em célula cerebral

A distinta aparência de neurônio da célula-tronco da polpa dentária de um rato após o processo de indução. (Foto cortesia da Universidade de Adelaide)
DT Asia Pacific

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seg. 16 junho 2014

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ADELAIDE, Austrália/LONDRES, Reino Unido: Após quase uma década de pesquisa, o Centro para Pesquisa de Células-Tronco da Universidade de Adelaide anunciou recentemente outra descoberta sobre o uso de células-tronco dentais para a terapia regenerativa. Ao expor as células-tronco dos dentes de ratos em diferentes fatores de crescimentos presentes no cérebro durante o desenvolvimento da fase embrionária, elas foram capazes de criar redes complexas de células que assemelham-se aos neurônios, células cerebrais que são responsáveis pela transmissão e processo de informação.

Enquanto ainda faltam características nas células, como os canais de iônios que são necessários para sustentar o tipo de comunicação que os neurônios conduzem, elas podem ser um passo fundamental no desenvolvimento de novas terapias para ajudar pacientes que tiveram derrame cerebral, de acordo com a líder da pesquisa a Dra. Kylie Ellis, doutora em Fisiologia e gerente de desenvolvimento comercial da parte comercial da universidade, Adelaide Research & Innovation. Ela disse que outros métodos de indução utilizando uma diferente composição de fatores podem ser necessários para sustentar a transição total das células-tronco em neurônios. A equipe de pesquisa investiga atualmente o intervalo de tempo após um derrame no qual as células-tronco serão úteis na recuperação e como serão efetivas.

“Se os nossos resultados continuarem a ser um sucesso como têm sido, esperamos ver o nosso trabalho em testes clínicos nos próximos cinco anos”, ela disse ao Dental Tribune Asia Pacific. O centro, uma colaboração de institutos acadêmicos e médicos na universidade, está trabalhando em terapias do cérebro com base em células-tronco dentais desde 2005. Entre outras revelações, foi descoberto que o tratamento com células-tronco após um derrame levou à melhoria cognitiva e habilidade motora dos roedores. As descobertas recentes publicadas na revista Stem Cell Research and Therapy fizeram parte de uma grande pesquisa no desenvolvimento de um laboratório modelo para tratamentos em humanos.

“Por fim, queremos ser capazes de usar as próprias células-tronco dos pacientes para uma terapia cerebral feita à medida que não haja problemas de rejeição comumente associados nas terapias celulares”, disse a Sra. Ellis. “A terapia de células-tronco da polpa dentária pode também oferecer uma opção de tratamento disponível meses e até anos após o derrame ter ocorrido.

De acordo com a pesquisa, as células-tronco dentais derivadas da polpa de dentes primários ou adultos possuem um grande potencial para futuras terapias regenerativas. Elas foram, por exemplo, transformadas em diferentes tecidos, incluindo sangue, ossos e nervos por pesquisadores. Em comparação com as células-tronco extraídas da medula óssea e outras fontes, elas são mais fáceis de serem coletadas e suscitam poucos problemas éticos.

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