MALACCA, Malásia e MANCHESTER, Reino Unido: O uso de sedativos, acupuntura ou terapias comportamentais são apenas algumas das estratégias recomendadas para dentistas para gerir o reflexo nauseoso que pode ocorrer em pacientes durante o tratamento. Uma ampla revisão realizada por clínicos do Departamento de Odontologia da Faculdade de Medicina Melaka-Manipal em Malacca e publicado pelo Grupo Cochrane de Saúde Oral de Manchester recentemente não encontrou nenhuma evidência de que qualquer destas estratégias são eficazes em prevenir ou gerenciar o estado.
Após uma pesquisa de ensaios clínicos randomizados para avaliar estratégias para gerir o reflexo de vômito, os pesquisadores só encontraram um estudo, no Brasil, sobre os efeitos da acupuntura no ponto P6 versus acupuntura placebo, para ser elegível para a revisão.
Dos outros 256 estudos eles não tomaram em consideração nenhuma qualificação para ser incluída no papel devido ao viés, irrelevância e várias outras razões.
Para a sua crítica os pesquisadores malaios consultaram os registros da Cochrane e outros mecanismos de pesquisa médica para a realização de ensaios clínicos que abrangem desde 1980 até a presente data. Devido aos resultados inconclusivos, eles recomendaram que mais estudos sejam realizados em ambas as intervenções farmacológicas e não-farmacológicas, com especial ênfase nas técnicas de modificação comportamental. Pesquisas futuras devem também levar em conta uma faixa mais variada da população e fatores como satisfação do paciente, eles afirmaram. Além disso, mais estudos comparativos são necessários em contraste com apenas os experimentos que envolvam uma técnica de imitação ou um placebo.
Embora pouco se saiba sobre a sua prevalência, um reflexo de vômito exagerado durante o tratamento odontológico é um problema encontrado por muitos dentistas, muitas vezes, frequentemente durante as sessões de prova das dentaduras. A resposta pode ser desencadeada por uma variedade de procedimentos, incluindo remoção do terceiro molar ou fazer imagem intra oral.
Na sua forma mais grave, o engasgo pode tornar o tratamento odontológico impossível. De acordo com um estudo japonês de 2013, um em cada cinco pacientes que evitam ir ao dentista, sofrem da condição.
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