NEWARK, Nova Jersey, EUA: A especialidade de dor orofacial (OFP) é oficialmente reconhecida pela American Dental Association (ADA) há mais de quatro anos. No entanto, continua sub-reconhecido e subutilizado por profissionais médicos e dentários, de acordo com um grupo de médicos nos EUA. Por esta razão, escreveram recentemente um editorial convidado no Journal of the American Dental Association no qual definem OFP, explicam a formação e o papel do especialista em OFP e chamam a atenção para a significativa falta de acesso aos médicos de OFP e aos fatores contribuindo para esta escassez.
O artigo destaca que 85% dos casos de dor facial são odontogênicos, mas os 15% restantes são de origem não odontogênica, exigindo atendimento especializado de especialistas em DOF. A OFP não odontogênica tem diversas etiologias, incluindo distúrbios musculoesqueléticos, neuropáticos e neurovasculares.
“Os pacientes podem se sentir perdidos em busca de alívio e ficam presos na lacuna entre a medicina e a odontologia. O especialista em OFP preenche essa lacuna”, escreveram os autores do editorial. Explicaram que a falta de consciência do papel do clínico de OFP e a falta de vias de encaminhamento adequadas para especialistas em OFP contribuem para a subutilização desta especialidade.
Os especialistas em OFP passam por treinamento e certificação rigorosos, incluindo um programa de dois anos credenciado pela Comissão de Credenciamento Odontológico (CODA), tornando-os adeptos do diagnóstico e gerenciamento de condições complexas de dor. No entanto, apenas 13 das 75 escolas dentárias nos EUA e no Canadá oferecem programas de OFP acreditados pela CODA, resultando num número limitado de especialistas e dificultando assim o acesso adequado aos cuidados.
“Os pacientes podem se sentir perdidos em busca de alívio e ficam presos na lacuna entre a medicina e a odontologia. O especialista em OFP preenche essa lacuna.”
Além da designação de especialista, “a conquista máxima na odontologia e na medicina é a designação de diplomata”, escreveram os autores. Os futuros diplomatas devem ter concluído um programa OFP credenciado pelo CODA e, posteriormente, concluir os exames do conselho com êxito. Segundo os autores, existem 287 diplomados em OFP nos EUA, o que significa que existe cerca de um em 175.000 desses especialistas para os 15% da população que necessita de tratamento de OFP. Além disso, existe uma disparidade significativa na disponibilidade de especialistas em OFP nas diferentes regiões, e muitos estados não têm um único diplomado em OFP, criando uma lacuna no tratamento de pacientes com dor crónica. O artigo fornece estatísticas detalhadas sobre a distribuição de especialistas em OFP em relação à população e o número estimado de pacientes que necessitam de tratamento por estado.
O editorial apela a uma maior sensibilização e integração da OFP na prática dentária geral. Enfatiza a importância do tratamento baseado em evidências e a necessidade de mais programas credenciados pelo CODA para formar especialistas. Além disso, defende mudanças políticas para melhorar o acesso aos cuidados, tais como incentivar especialistas a trabalhar em áreas mal servidas e utilizar soluções de telemedicina.
O editorial convidado, intitulado “Access to care: Is the specialty of orofacial pain underrecognized and underused?”, foi publicado na edição de junho de 2024 do Journal of the American Dental Association.
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