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Metade das crianças de Osaka não vai ao dentista conforme recomendado

Uma pesquisa japonesa em Osaka descobriu que cerca da metade das crianças com problemas dentários não consulta um dentista conforme recomendado. (Foto: Happy Together/Shutterstock)
Dental Tribune International

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seg. 11 julho 2016

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OSAKA, Japão: Embora a saúde bucal das crianças no Japão tenha melhorado significativamente nas últimas três décadas, o país ainda possui dificuldades para sobre a divulgação preventiva e problemas relacionados ao tema. Uma pesquisa conduzida em 192 escolas públicas em Osaka descobriu que somente metade dos estudantes que foram identificados com a necessidade de controle dentário durante o check-up realizado no decorrer do ano letivo é que consultou um dentista, disse um representante da associação dos consultórios dentários de Osaka.

A pesquisa analisou dados de 73.100 estudantes que passaram por check-ups dentários regulares na escola. Desses, cerca de 24.900 foram aconselhados a consultar um dentista devido a cavidades, doença periodontal e outros problemas dentários. Entretanto, somente cerca de 49 por cento (12.300) das crianças foram ao dentista após o aconselhamento. A mesma pesquisa descobriu que cerca de 70 por cento das crianças do primeiro ano do ensino médio e 80 por cento das do último ano não foram ao dentista conforme recomendado.

“Há razões domésticas por trás disso, como pobreza, negligência dos pais e hábitos diários dos estudantes”, informou um representante um representante da associação dos consultórios dentários de Osaka. Considerando que de 1.000 escolas, 192 participaram da pesquisa, e o número de crianças que não vão ao dentista quando necessário deve ser maior. Por isso, a associação solicitou ao governo para ampliar os subsídios ao grupo populacional mais vulnerável, como as crianças.

Conforme reportado pelo Japan Times, os professores disseram ter visto crianças com número insuficiente de dentes e que crianças do sexto ano no ensino fundamental com uma dúzia de cáries nos dentes permanentes, acrescentando que muitas das famílias possuem estão com dificuldades no orçamento familiar.

Uma pesquisa de 2014 do Ministério da Saúde, Trabalho e Negócios que atingiu 3.3 milhões de crianças entre 5 e 17 anos nos jardins de infância, ensino básico, fundamental e médio descobriu que 18.5 por cento e 26.3 por cento das crianças possuíam problemas dentários não tratados.

No passado, a reforma do sistema de saúde do país focou em reter o básico do seguro saúde. Muitos japoneses possuem o seguro saúde fornecido pelo empregador ou o seguro nacional de saúde, e em ambos eles precisam pagar 30 por cento dos gastos clínicos e hospitalares. Entretanto, muitos municípios possuem programas subsidiários com tarifas médicas para crianças e adolescentes como parte da saúde pública e escolar.

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