WELLINGTON, Nova Zelândia: A saúde bucal da população da Nova Zelândia acaba de ganhar um incentivo. O ministro da saúde, Dr. Jonathan Coleman, anunciou que o orçamento do governo federal de 2017 comprometer-se-á com NZ$ 12 milhões (R$ 17 milhões) durante os próximos quatro anos para auxiliar a construção da infraestrutura necessária à fluoretação da água.
Embora a fluoretação esteja presente na maior parte da água bebível da Nova Zelândia, ela está em um nível muito inferior do que em outros países. Ao anunciar o financiamento, Coleman enfatizou que apenas 54 por cento da população do país que depende da água pública a recebe com fluoretação adequada.
“Aumentar o acesso à água fluoretada melhorará a saúde bucal e significará menos gasto em consultas ao dentista”, disse Coleman.
“Nós sabemos que crianças em áreas cuja água é fluoridificada possuem até 40 por cento menos cáries comparado com as de áreas sem fluoreto. Esta mudança beneficiará 1.4 milhões de neozelandeses que residem em áreas onde a água comunitária fornecida não é atualmente fluoretada”.
Apesar de abundantes pesquisas científicas demonstrarem a eficácia da fluoretação da água, ela tornou-se de certo modo um problema internacional polêmico. No início deste ano, alguns grupos anti-fluoreto apresentaram uma petição à Agência de Proteção Ambiental dos EUA na qual solicitação a cessação da adição de fluoreto na água, pois acreditam que a substância possui um considerável risco neurotóxico.
Entretanto, parece que a Nova Zelândia está indo contra essa tendência baseada no estudo de 2014 do Conselheiro-Chefe de Ciência do Primeiro-Ministro, Sir Peter Gluckman, e da Sociedade Real da Nova Zelândia. O estudo conclui que foi provado que a fluoretação da água em níveis recomendados possui um efeito positivo geral na saúde bucal.
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