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Estudo fornece novas orientações para avaliação de gravidade de câncer da cavidade oral

Câncer de cabeça e pescoço ocorrem nos lábios, língua, gengivas, parte inferior da boca, garganta, laringe, cavidade nasal e glândulas salivares. Cerca de 63.000 pessoas desenvolveram câncer de cabeça e pescoço nos E.U.A. em 2017, de acordo com a American Society of Clinical Oncology. (Fotografia: Cedars-Sinai Medical Center)

qui. 1 março 2018

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LOS ANGELES, EUA: Desde que o estágio do sistema atual do câncer de cabeça e pescoço inclui o tamanho do linfonodo e lateralidade, mas incide menos sobre o número total de nódulos metastáticos positivos, pesquisadores do Cedars-Sinai Medical Center, atribuíram reavaliar as regras de classificação existentes. No estudo, o impacto independente o peso do número de linfonodos metastáticos na sobrevida foi investigado e os resultados foram aplicados para estabelecer novas e melhores orientações.

Durante décadas, os médicos determinaram o estágio e previam a progressão do câncer de cabeça e pescoço principalmente com base no tamanho do nódulo, localização e quanto o câncer se espalhava para além dos linfonodo, mas eles agregaram menos importância ao número de nódulos cancerosos. Como resultado, estágio e recomendações de tratamento, com base nas atuais orientações nacionais, "são os mesmos, se um paciente tem dois ou 20 linfonodos positivos," disse o Dr. Zachary Zumsteg, Professor Assistente do Departamento de Radiação da Oncologia do Cedars-Sinai, autor sênior do estudo.

O estudo, que envolveu a revisão de dados de 14.554 pacientes dos EUA identificados no Banco de Dados Nacional do Câncer que foram tratados para carcinoma de células escamosas da cavidade oral (boca, gengiva e língua) entre 2004 e 2013, concluiu que um aumento do risco de morte foi associado a cada linfonodo canceroso encontrado. Os investigadores concluíram que o número de linfonodos cancerosos, predominante é um fator independente associado com a morte nesses pacientes.

Com o novo sistema, com base no número de linfonodos cancerosos, os pacientes são divididos em grupos de tamanho similar com resultados distintos, Zumsteg disse. "Nosso estudo demonstrou uma melhor maneira de avaliar a gravidade do câncer, que irá melhorar a nossa capacidade de prever resultados e dar aos pacientes um tratamento mais personalizado".

"Embora considerar o número de linfonodos cancerosos no estágio seja um conceito simples que muitos especialistas em câncer de cabeça e pescoço têm assumido como verdadeiro por anos, os dados têm sido limitados até agora,"  disse Zumsteg. Os autores do estudo disseram que têm esperança de que, com base nos novos dados, o número de nódulos positivos no estágio será agora incorporado na prática clínica.

"Quanto maior o número de linfonodos malignos, menos favorável as chances de sobrevivência dos pacientes", disse o Dr.  Allen Ho, diretor do programa “Head and Neck Program” do instituto “Samuel Oschin Comprehensive Cancer Institute” no Cedars-Sinai e principal autor do estudo. "Esta nova abordagem poderia simplificar drasticamente o sistemas de estágio," ele acrescentou.

O número de nódulos metastáticos é um preditor crítico de mortalidade por câncer da cavidade oral, eclipsando outras características como tamanho linfonodal e contralateralidade quando se trata de prognóstico. Quanto mais robusta a incorporação da margem do número de linfonodos mestatáticos pode aumentar o estágio e melhor informar decisões de tratamento adjuvante.

O estudo, intitulado "Margem de linfonodo mestatático e sobrevida em câncer da cavidade oral", foi publicado no Journal of Clinical Oncology, em novembro de 2017.

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