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Doença periodontal pode aumentar a frequência das crises em pacientes com epilepsia

Pacientes com epilepsia possuem maior risco na obtenção de doenças bucais. Em adição, baixa saúde bucal e periodontite podem contribuir para o aumento das crises em indivíduos com epilepsia. (Foto: sfam_photo/Shutterstock)

qua. 26 fevereiro 2014

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SÃO PAULO/SP: A doença periodontal é muito comum por todo o mundo e afeta pessoas de todas as classes sociais. Pesquisadores brasileiros investigaram a relação entre as crises e o estado periodontal de pacientes com epilepsia. Eles descobriram que a doença periodontal e a severidade das crises estavam relacionadas no grupo dos pacientes.

No estudo, os pesquisadores analisaram o estado da doença periodontal em 109 pacientes, divididos entre os que receberam tratamento para epilepsia e um grupo de controle, e documentaram a frequência das crises e o uso de medicações deles.

Eles observaram que os pacientes com epilepsia estavam mais propensos à baixa higiene bucal, gengivite e periodontite comparado ao grupo de controle. Em adição, eles descobriram que a frequência das crises foi associada à baixa higiene bucal, gengivite e periodontite. Sendo assim, pacientes com epilepsia precisam focar na saúde e qualidade da higiene bucal, concluíram os pesquisadores.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC- Centers for Disease Control and Prevention), um em cada dois americanos adultos com idade igual ou superior a 30 anos tem doença periodontal. A Organização Mundial de Saúde estima que o estado severo da doença, que pode resultar na perda de dente, é encontrado em 15-20% dos adultos de idade média. A epilepsia afeta aproximadamente 2.3 milhões de adultos e 467.711 crianças apenas nos EUA, declaram os CDC. Cerca de 150.000 novos casos de epilepsia são diagnosticados todos os anos.

O estudo, intitulado “A Relação entre a Doença Periodontal e a Severidade dos Ataques em Pacientes com Epilepsia Refratária”, foi publicado on-line no dia 22 de janeiro na revista Seizure: European Journal of Epilepsy. Foi conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo com a colaboração da Universidade de Campinas.

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