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Dente de leite leva cientistas brasileiros à NASA

José Ricardo, presidente da R-Crio, ao armazenar células que poderão no futuro ser utilizadas em tratamentos de saúde. (Imagem cortesia R-Crio)

qui. 5 maio 2016

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CAMPINAS/SP: Pesquisadores norte-americanos tiveram a curiosidade despertada quando souberam do processo de armazenamento das células-tronco da polpa do dente de leite feito pelo laboratório brasileiro R-Crio. Como a guarda das células visa a sua utilização, no futuro, em tratamentos de saúde, os cientistas brasileiros foram convidados para realizar workshop nos EUA.

Os cientistas José Ricardo Muniz Ferreira e Roberto Fanganiello — o primeiro, CEO e fundador do laboratório e o segundo, consultor científico —, foram convidados para realizar o workshop “Empreendedorismo e tecnologia para a sociedade”, no Space Life Science Laboratory, em Merritt Island (FL-USA). O instituto é fruto da parceria entre o governo da Flórida e a Nasa. A finalidade da dupla será mostrar como é possível transformar o objeto de pesquisa científica em negócio, colocando o que há de mais sofisticado na academia à disposição do público. Esta é a primeira vez que brasileiros expõem neste centro.

Muniz Ferreira, doutor em biomateriais e periodontista, e o biólogo Roberto Fanganiello, Ph.D em genética Humana pela Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Yale, irão abordar desde aspectos técnicos relacionados ao processo inovador de isolamento, expansão e criopreservação das céluas-tronco extraídas a partir da polpa do dente de leite desenvolvido pela R-Crio, assim como explicar o potencial destas células, consideradas um importante instrumento para a medicina regenerativa. As células mesenquimais são diferentes das encontradas no cordão umbilical – de origem sanguínea –tanto em quantidade quanto em qualidade. Elas são capazes de se expandir em milhões e se transformar em osso, cartilagem, pele, músculo e entre outros.

Referência no meio acadêmico e privado, o Centro de Tecnologia Celular R-Crio conta hoje com um time de cientistas e especialistas formados pelas principais instituições de ensino e pesquisa do país. Com projeções de armazenar ao menos 76 mil amostras de células-tronco da polpa do dente de leite em seu banco, nos próximos seis anos, a companhia possui uma estrutura capaz de criopreservar 220 mil amostras destas células. Sua operação é autorizada pela Anvisa e pelo Conselho Federal de Odontologia – CFO. A R-Crio possui ainda patente requerida junto ao Instituto Nacional de Propriedades Industriais (INPI) em tecnologia de isolamento, processamento, expansão e criopreservação de células-tronco mesenquimais. Atualmente, mais de mil dentistas são credenciados a sua rede em todo o Brasil. Com laboratório em Campinas (SP), a empresa conta ainda com o serviço de análise genômica em seu portfólio. 

Fonte: Assessoria de imprensa da R-Crio.

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