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Austrália corta despesas em assistência à saúde bucal

No próximo ano fiscal menos dinheiro estará disponível na Austrália para assistência em saúde bucal. (Foto: Photo Marcel Brändli/Shutterstock)
DT Asia Pacific

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seg. 7 julho 2014

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CAMBERRA, Austrália: O governo australiano pretende cortar do próximo orçamento federal mais de meio milhão de dólares australianos em subsídios para a assistência em saúde bucal. Entre outros cortes, os planos propostos verão o fim do programa Dental Flexible Grants Programme, criado com o objetivo de ajudar dentistas a abrirem clínicas fora das regiões metropolitanas. Desse modo, o governo declara economizar quase A$ 229 milhões (R$ 475 milhões) nos próximos quatro anos.

Outros A$ 390 milhões (R$ 808 milhões) serão colocados de lado ao atrasar um programa de parceria federal que pretendia ajudar governos locais no suporte à assistência pública em saúde bucal. Serão cortados o desenvolvimento de clínicas de saúde bucal e odontológica na Universidade Charles Sturt em Sidney.

Em resposta, o governo disse que adicionará A$ 2.7 milhões (R$ 5.1 milhões) em novos programas, como o Child Dental Benefits Schedule.

As medidas fazem parte de um grande de corte em subsídios federais médicos que requererá que os pacientes paguem mais por uma consulta médica ou serviços básicos de saúde, por exemplo um exame de raio-X. De acordo com o governo, parte da economia dessas medidas (R$ 4 bilhões) será destinada a fundos de pesquisas médicas em terapias avançadas para condições sistêmicas, como o câncer.

No geral, o governo espera acumular A$ 80 bilhões (R$ 166 bilhões) entre economias dos setores da saúde e educação nos próximos dez anos.

Representantes dos dentistas e organizações dos pacientes criticaram os planos, que acreditam agravar ainda mais a já existente longa lista de espera para tratamento odontológico público. A presidente da Associação Dentária Australiana, a Dra. Karin Alexander, disse a ABC News que a lista de espera poderá duplicar ou triplicar devido aos cortes do orçamento governamental.

Estima-se que mais de meio milhão de pessoas estejam cadastradas nas listas de espera para tratamento odontológico público.

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