LONDRES, Inglaterra: Impulsionados pela crise odontológica do NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido), um número crescente de pacientes britânicos que buscam tratamentos dentários mais baratos no exterior está enfrentando complicações inesperadas, segundo uma reportagem recente da BBC News. Embora o investimento inicial possa parecer atraente, muitos estão descobrindo que o acompanhamento pós-tratamento e a proteção regulatória podem ser problemáticos e que os custos a longo prazo podem ser significativos. Para os dentistas no Reino Unido, é imprescindível que os pacientes que consideram realizar esse tipo de tratamento no exterior recebam orientações prudentes sobre esses riscos.
O relatório destaca a crescente tendência do turismo odontológico, que muitas vezes atrai pacientes com custos mais baixos e a promessa de uma transformação mais rápida do sorriso. No entanto, o artigo enfatiza os riscos associados a essa escolha: quando algo dá errado, voltar para casa geralmente significa lidar com lacunas no atendimento e opções limitadas de recurso.
Conforme relatado pela Dental Tribune International, o turismo odontológico entre pacientes do Reino Unido, particularmente para países como a Turquia, tem aumentado constantemente desde o levantamento das restrições de viagem associadas à pandemia de COVID-19. Os profissionais de odontologia do Reino Unido estão cada vez mais observando as consequências desses tratamentos realizados no exterior — incluindo trabalhos malfeitos, infecções, falhas em implantes e a necessidade de procedimentos corretivos. Muitos pacientes subestimam a dificuldade de lidar com as complicações após retornarem ao Reino Unido. Sem as mesmas proteções legais e regulatórias que os tratamentos realizados no país, os pacientes podem se ver impossibilitados de reivindicar indenizações, contatar o profissional que realizou o tratamento no exterior ou obter garantias para o tratamento realizado lá.
A economia de custos pode ser ilusória. Embora os custos do tratamento possam ser menores no exterior, os procedimentos corretivos subsequentes realizados no Reino Unido costumam custar muito mais do que um tratamento de rotina local, algo também vivenciado por turistas odontológicos australianos. Clínicas no exterior podem oferecer pacotes promocionais atraentes — incluindo passagens aéreas, hospedagem e tratamento odontológico —, mas podem não abordar adequadamente os cuidados pós-operatórios, a continuidade do tratamento ou as complexidades do acompanhamento e do suporte emergencial.
Do ponto de vista regulatório, os órgãos do Reino Unido estão cada vez mais incentivando os pacientes a pesquisarem minuciosamente as credenciais do prestador de serviços estrangeiro e a compreenderem todo o plano de tratamento, incluindo os cuidados pós-tratamento. Além disso, alertam os pacientes de que clínicas britânicas podem se recusar a assumir a responsabilidade por trabalhos realizados no exterior. O artigo defende uma maior conscientização pública sobre essas questões e sugere que os pacientes levem em consideração os custos e riscos ocultos, e não apenas o preço anunciado.
Para os profissionais da odontologia, a crescente prevalência de complicações relacionadas ao turismo odontológico ressalta a importância da educação do paciente, da continuidade do tratamento e da colaboração profissional. Embora o Conselho Geral de Odontologia (General Dental Council) e a Sociedade de Defesa Odontológica (Dental Defence Society) ofereçam orientações sobre o manejo de pacientes tratados no exterior, essas recomendações ainda são, em grande parte, genéricas. Há uma necessidade de protocolos profissionais detalhados e padronizados — abrangendo documentação, consentimento e manejo pós-tratamento — para garantir um atendimento consistente e eticamente responsável aos pacientes que retornam de tratamentos realizados no exterior.
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