NOVA IORQUE, EUA: A detecção precoce de qualquer doença ou vírus é crítica. O surto de 2015 de Zika no Brasil, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a Zika e seu link para defeitos de nascimento uma emergência de saúde pública, é um excelente exemplo disso. Agora, pesquisadores da Faculdade de Odontologia da Universidade de New York (NYU Dentistry- em inglês) estão desenvolvendo um novo teste para o vírus da Zika que usa saliva para identificar marcadores de diagnóstico do vírus em uma fração do tempo de testes comerciais atuais.
Trabalhando com a empresa de pesquisa Rheonix, os cientistas se basearam em seu anterior trabalho colaborativo para a detecção de HIV, para a qual eles desenvolveram um rápido teste de saliva que podem reconhecer ambos, RNA viral e anticorpos. "Quando desenvolvemos o teste de HIV, sabíamos que poderíamos usar o mesmo modelo para qualquer doença infecciosa. Tudo o que precisamos saber é a sequência de ácido nucleico e um antígeno para identificar anticorpos específicos", disse o autor do estudo Dr. Daniel Malamud, Professor de Ciências Básicas na NYU Dentistry.
Teste de patógenos frequentemente envolve duas etapas distintas: uma para detectar um patógeno de ácidos nucléicos (RNA ou DNA) e outra para teste de anticorpos. Atualmente, a principal maneira de testar a ZIKA é em tempo real através de teste de reação em cadeia da polimerase, que pode levar cerca de 3 horas – com os testes de anticorpos específicos levando até várias semanas. O sangue é geralmente usado para o teste do vírus; entretanto, os pesquisadores acreditam que essa pode não ser a melhor opção, pois o ácido nucleico do vírus desaparece no sangue em uma semana ou duas depois que uma pessoa está infectada, mas pode persistir por mais tempo na saliva, sêmen e urina. Além disso, anticorpos podem permanecer por meses ou anos nos fluidos corporais, e é por isso que é fundamental para o diagnóstico para também detecção de anticorpos após a infecção.
Financiado pelo National Institutes of Health, os pesquisadores da NYU Dentistry estão agora desenvolvendo um teste que combina ácido nucleico e ensaios de anticorpos utilizando saliva, dado que os ácidos nucleicos do vírus ZIKA e os anticorpos persistirem neste fluido. Um teste de saliva também é não invasivo, de baixo custo e mais fácil de coletar do que sangue ou urina. Segundo os pesquisadores, o novo teste tem o potencial de produzir resultados em questão de minutos.
"Quanto mais cedo você puder identificar um patógeno, mais cedo as medidas podem ser tomadas para tratar e isolar as pessoas. Durante uma epidemia, você poderia testar as pessoas antes que elas entrem em um avião. O futuro de estar em segurança no aeroporto pode não ser tirar seus sapatos, mas em vez disso cuspir dentro de um tubo", disse Malamud.
Para o teste, os pesquisadores alteraram o modelo para detectar as sequências de ácidos nucleicos para Zika em vez daquelas para HIV. Eles, então, utilizaram um dispositivo de amplificação isotérmica portátil – que pode ser usado para teste rápido – para identificar o RNA da Zika. Com evidencias mostrando que ambos os testes de ácido nucleico e anticorpos funcionam, os pesquisadores podem combiná-los no cartucho Rheonix CARD, um dispositivo totalmente integrado microfluídico, para processar os dois ensaios diagnósticos automaticamente e simultaneamente.
O teste é descrito em dois estudos, intitulados "Detecção de vírus Zika usando transcrição reversa LAMP juntamente com a análise de saliva em dot blot" e "Descoberta de Diagnóstico Específico Epítopo do Zika Virus", que foram publicados na revista PLOS ONE e no Journal of Visualized Experiments em 5 de fevereiro de 2018 e 12 de dezembro de 2017, respectivamente.
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