NOVA YORK, E.U.A.: Uma visita ao dentista tem o potencial de ser mais do que um check-up dentário, têm achado os pesquisadores da Columbia University Mailman School of Public Health. A partir de uma pesquisa dos dentistas dos EUA integrando avaliação preventiva e testando paralelamente cuidados odontológicos, eles descobriram que 77 por cento dos dentistas perguntam aos pacientes sobre uso de drogas ilícitas e 54 por cento dos dentistas acreditam que essas triagens devam ser sua responsabilidade.
"Há um número considerável de pessoas para as quais a visita a um dentista representa a única interação com o sistema de saúde, ressaltando a importância da visita ao dentista como uma oportunidade fundamental para identificar desordens relacionadas ao uso de drogas", disse Dr. Carrigan Parish, cientista pesquisador associado do Departamento de Ciências Sociomédicas da universidade. "No entanto, nossos achados enfatizam uma barreira significativa nas atitudes dos dentistas que podem limitar o potencial local do dentista para desempenhar um papel na triagem de abuso de substâncias".
No estudo, os pesquisadores utilizaram as respostas dadas pelos 1.802 dentistas dos EUA sobre a questão de saber se incluem questões de uso de drogas no seu formulário de histórico de saúde e se eles consideram a triagem do abuso de sustância parte de sua responsabilidade. Os dados foram retirados de uma pesquisa representativa a nível nacional pela American Dental Association Survey Center conduzida de 2010 a 2011.
Eles descobriram que o sexo, a idade e a data de graduação foram associados com a crença de que a triagem de drogas é parte da função do dentista. Os jovens dentistas foram mais propensos a relatar que seu formulário de histórico de saúde inclui questões sobre abuso de substância do que dentistas mais velhos. Do mesmo modo, em 62 por cento, os dentistas sob a idade mediana de 53 anos eram mais propensos à triagem em relação ao uso de drogas ilegais como parte do papel do dentista, em comparação com os seus pares mais idosos em 47 por cento.
Como com a idade, o acordo que a triagem para droga é parte de um crescente papel do dentista com recência da data da formatura. Além disso, o sexo foi associado às atitudes dos dentistas a respeito à essa triagem. Mais mulheres dentistas do que dentistas do sexo masculino (61 por cento, em comparação com 52 por cento) concordaram que a triagem para o uso de drogas ilícitas deve ser uma função do dentista.
Embora pareça ser um crescente reconhecimento da necessidade de melhor integrar saúde oral e sistêmica em odontologia, a pesquisadora principal Professora Lisa Metsch, presidente do Departamento de Ciências Médico-Sociais, comentou que ainda é questionável se oferecer triagem preventiva e testes ao lado de cuidados odontológicos é viável na prática diária. Levando em conta o fato de que treinamento prévio e conhecimento sobre abuso de substâncias em geral aumentou de acordo com a finalidade e utilização do formulário do histórico de saúde no estudo, dentistas podem precisar de mais educação e formação sobre o assunto, concluíram os pesquisadores.
"A fim de que a triagem do abuso de sustância seja compatível com o ambiente odontológico, duas vias de comunicação entre paciente e dentista precisa ocorrer mais abertamente", Parish comentou. "Enquanto as pesquisas têm demonstrado que os pacientes são passíveis de receber solicitações de exames médicos de dentistas ‘chair-side' para condições como o HIV, doenças do coração e diabetes, novos estudos abordam diretamente as atitudes de pacientes sobre a triagem de utilização abusiva de substâncias que são fundamentais para determinar a aceitação, por parte dos pacientes de tais serviços".
O estudo, intitulado "Rastreamento do uso indevido de substância no cenário Odontológico: Resultados de uma Representativa Pesquisa Nacional dos Dentistas", foi publicado on-line em 2 de julho na revista Addiction.
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