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Entrevista: “A terapia de implantes na zona estética está repleta de armadilhas”

Dr. Homa Zadeh proferindo sua palestra no auditório do Lisbon Congress Centre. (Foto: DTI)
Franziska Beier, DTI

Franziska Beier, DTI

seg. 4 novembro 2019

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Com sua apresentação, o Dr. Homa Zadeh contribuiu para uma sessão que considerou o tema “Devemos evitar implantes na zona estética?” No programa científico da 28ª Reunião Científica Anual da Associação Europeia de Osseointegração. Ele é um diplomata do Conselho Americano de Periodontologia e ex-presidente da Sociedade Ocidental de Periodontologia. Em uma curta entrevista ao Dental Tribune International, Zadeh discutiu os aspectos desafiadores da colocação de implantes na zona estética e as expectativas do paciente.

Dr. Zadeh, o senhor deu uma palestra intitulada “Colocando implantes na zona estética”. Em quais tópicos o senhor se concentrou durante sua apresentação?
Minha apresentação se concentrou no processo de tomada de decisão como o aspecto mais importante da terapia de implantes na zona estética. Existem dezenas de decisões que precisam ser tomadas que podem afetar o resultado. As bases nas quais essas decisões são tomadas foram o foco da minha apresentação.

Quais são os prós e os contras dos implantes na zona estética e quais são os desafios específicos de colocar implantes na zona estética?
A terapia com implantes na zona estética é repleta de armadilhas, como a variabilidade da cicatrização das cavidades dentárias, bem como a variabilidade das alterações mucosas peri-implantares. A instalação do implante é muito mais desafiadora na maxila anterior em comparação com outros locais orais, sejam eles colocados em cavidades de extração ou em locais cicatrizados. A combinação de variabilidade biológica nos resultados, bem como desafios técnicos, pode aumentar a probabilidade de um resultado negativo.

Os fatores de risco importantes discutidos incluíram o fenótipo ósseo alveolar das cavidades de extração (ou seja, fino é menor que 1 mm e espesso maior que 1 mm) e o fenótipo mucoso. Além disso, a posição do implante 3D deve ser baseada em diretrizes anatômicas e protéticas. Ao reconhecer todos esses elementos de risco, é possível gerenciá-los através da tomada de decisões adequada e maximizar a previsibilidade do resultado.  

Como as expectativas dos pacientes em relação aos implantes na zona estética variam das expectativas em relação aos implantes em outras partes da cavidade oral?
Qualquer terapia na maxila anterior tem muito pouca margem de erro porque o resultado é diretamente visível pelo paciente e por outros. A terapia com implantes na zona estética é um desafio extra, pois o resultado é um reflexo da terapia cirúrgica e protética realizada.  

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